domingo, 27 de outubro de 2013

Resumo do texto: O jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Kishimoto.

Definir jogo não é tarefa fácil, pois cada um pode entende-la de uma maneira diferente. Pode-se estar falando de jogos políticos, adultos, de crianças e etc... O jogo pode estar atrelado ao prazer das brincadeiras, o desenvolvimento cognitivo, manual ou social subjacentes ao jogo de construção. Jogos como dama para ensinar cálculos. Portanto através deste exemplo surge uma questão, o jogo pode ser uma brincadeira? um material pedagógico?
Uma mesma conduta pode ser jogo ou não, dependendo da cultura e do significado a ele atribuído. Entre materiais lúdicos alguns são denominados jogos, outros, brinquedos. Qual a diferença entre jogo e brinquedo?

Níveis de diferenciação:

1- O resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social.
2- Um sistema de regras.
3- Um objeto.

No primeiro caso, o jogo depende da linguagem de cada contexto social. As linguagens funcionam como forma de expressão, exigem respeito a certas regras de construção que nada tem a ver com a ordem do mundo. Ou seja, o jogo vai expressar um meio, uma cultura.
No segundo caso um sistema de regras vai identificar, o jogo. Elas que vão especificar o jogo.
O terceiro sentido refere-se ao jogo como um objeto, um material. Exemplo o xadrez, que consiste em um tabuleiro, peças e plástico.
O brinquedo cria uma relação mais lúdica com a criança, pois ele é utilizado de forma livre, sem regras, o brinquedo estimula a interação, representação e a expressão. Ao contrario dos jogos de xadrez.
"A partir do século XVII, Rousseau em Emilio defende a especificidade infantil. A infância é também, a idade do possível. Pode-se projetar sobre ela a esperança de mudanças."
Segundo Huzinga, as características do jogo são: O prazer, caráter "não sério", e a liberdade. O caráter não serio, não implica que a brincadeira infantil deixe de ser seria. Quando a criança brinca, ela faz de modo compenetrado, entra no mundo imaginário.

Características do jogo.

Critérios para identificar os traços do jogo infantil.

Não lateralidade
Efeito positivo
Flexibilidade
Prioridade do processo de brincar
Livre escolha
Controle interno

Se a atividade não for de livre escolha, não será mais jogo, mas trabalho.

As relações entre o jogo infantil e a educação: Paradigmas.

Antes do romantismo
Relações entre o jogo infantil e a educação.

1- Recreação
2- Uso do jogo para favorecer conteúdos escolares
3- Diagnósticos da personalidade infantil e recurso para ajudar o ensino as necessidade infantis.

O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de historia, geografia e outros, a partir do renascimento, o período da "compulsão lúdica"
Na teoria Piagetiana, a brincadeira não recebe uma conceituação especifica. Entendida como ação assimiladora, a brincadeira aparece na forma de expressão da conduta, dotada de características metafóricas como espontânea, prazerosa, semelhantes as do romantismo.

Tipo de brinquedos e brincadeiras.

O uso do brinquedo educativo com fins pedagógicos é bem vindo, pois estes instrumentos tem grande relevância para o desenvolvimento de crianças no processo de ensino aprendizagem. Ao assumir a função educativa: O brinquedo irá ajudar no processo de ensino e aprendizagem
Função lúdica: onde será divertida, prazerosa e também poderá causar o desprazer.

A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção dos conhecimentos, por contar com a motivação interna do lúdico.











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