sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Vigorexia, a doença do século XXI

A imagem corporal está relacionada com a auto-estima, que significa amor próprio, satisfação pessoal e, acima de tudo, estar bem consigo mesmo. Se existe uma insatisfação, esta refletirá na autoimagem.
Na busca por um corpo ideal, muitas pessoas ultrapassam seus limites para conquistar uma aparência perfeita, um modelo ideal estabelecido por uma mídia onde um corpo belo e magro ou musculosos e definidos são mais importantes que saúde e caráter.


A mídia possui grande influência sobre o que vem a ser o “corpo perfeito”, corpos “bombados”, definidos e modelos magérrimas são impostos diariamente na sociedade como ideais, desvalorizando os demais estereótipos. Quando o indivíduo não se identifica com o modelo ideal exposto pela mídia, recorre a diversos artifícios e métodos, nem sempre saudáveis e necessários, a fim de alcançar tal padrão midiático. Com isso, a busca pela forma física perfeita pode muitas vezes tornar-se prejudicial à saúde, seja físico ou cognitivo, que, no caso, é a vigorexia.

A vigorexia foi descrita pela primeira vez em 1993 pelo psiquiatra americano Harrisom Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard, como Anorexia Reversa e posteriormente como Complexo de Adônis, em referência a um herói grego considerado um ícone da beleza masculina. Apesar de não estar incluída nas classificações tradicionais de transtornos mentais como doença específica, devido a vários autores não a considerarem como uma nova doença ou entidade clínica própria, mas sim uma manifestação clínica, é caracterizada por um Transtorno Dismófico Corporal, e assim a vigorexia é então, de acordo com a Psiquiatria, uma síndrome onde as pessoas, geralmente homens, independente da musculatura, que normalmente são bem desenvolvidas, têm uma opinião patológica a respeito do próprio corpo, acreditando terem uma musculatura muito pequena, frágil e fraca. Os indivíduos acometidos por essa síndrome são pessoas que mesmo fortes fisicamente, ao se visualizarem no espelho enxergam-se "fracos e pequenos", quando na realidade mostram-se com musculatura acima da média, assim como os acometidos por Anorexia que mesmo extremamente abaixo do peso se visualizam gordos, caracterizando assim uma distorção corporal. 
Essa preocupação excessiva com o corpo leva esses indivíduos a práticas constantes e exageradas de musculação, dietas restritivas e agressivas ao corpo, ingestão de grandes quantidades de suplementos alimentares e em alguns casos fazem uso de substâncias, nem sempre apropriadas à saúde como o uso de esteróides e anabolizantes para obter massa muscular.


Sintomas

A vigorexia apresenta nos indivíduos os seguintes sintomas: depressão, ritmo cardíaco elevado (em estado de repouso) maior facilidade para adquirir infecções, perda da motivação, insônias, perda de apetite, falta de interesse sexual, dores musculares persistentes, irritabilidade, sentimentos de inferioridade e fadiga constante.

Tratamento

Os tratamentos ocorrem através de acompanhamentos médicos, ajuda nutricional e acompanhamentos psicológicos, interrupção do uso de anabolizantes quando for o caso, reconhecimento dos aspectos positivos de sua aparência física, encorajamento de atitudes mais sadias e enquadramento social.

Bom, é isso aí pessoal, uma introdução básica sobre o que é a Vigorexia, doença essa que está crescendo muito atualmente, sendo denominada como a doença do futuro, pois devido ao fato da sociedade estar cada vez mais consumista e a mídia cada vez mais aproveitadora, o estereótipo do "perfeito e ideal" está preconizado, e é cada um por si até chegar lá!
Salve-se quem puder! hahaha

 Espero que tenham gostado, qualquer dúvida, sugestão, crítica ou elogio, fiquem à vontade.


Matéria enviada por nossa amiga Professora e aluna de Bacharel em Educação física Natália Floreste.

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